Otimismo X Pessimismo

Você já notou como algumas pessoas parecem felizes, não importa o que esteja acontecendo em suas vidas?
Existe uma certa leveza na personalidade delas. Seus rostos, suas palavras e mesmo a sua maneira de andar parecem exalar um campo de energia brilhante.
Outras pessoas parecem predispostas a pensamentos tristes e negativos, em todas as situações. Se, num belo dia de verão, você disser “O dia está lindo, adoro esse tipo de clima”, elas imediatamente responderão que detestam calor. “Terrível, muito suor, não dá para trabalhar, difícil de se concentrar. Só serve para plantas tropicais.”
No dia seguinte, chove. A Srta. Positiva almoça com um amigo negativo. “Adoro chuva”, diz ela. “Alivia o calor, você não acha?”
O Sr. Negativo resmunga: “Você está brincando? É ainda pior do que ontem. Só serve para os patos”.
O dicionário define pessimismo como uma doutrina ou crença de que o mundo é o pior possível. Que na vida há mais mal do que bem, além de dar ênfase ao lado escuro das coisas.
Seu oposto, o otimismo, é definido como uma doutrina ou crença de que o mundo é o melhor possível. Que o bem sempre triunfa sobre o mal e que a tendência é ver as coisas sob uma ótica esperançosa e alegre, esperando os melhores resultados possíveis.
Ambas as realidades são subjetivas, pois não dizem respeito aos fatos, e sim às nossas atitudes. São formas de acreditar em nós mesmos e no mundo, que ou nos limitam ou nos libertam. É importante considerar que temos um poder de escolha sobre nossas atitudes, e que essa escolha pode ou não colorir nossa percepção da vida.
Poucos argumentariam que a escolha do otimismo tornaria nossa vida mais feliz. E o pessimista diria: “Se você não acreditar nem esperar o melhor, nunca terá decepções. Esperando o pior, não há nada a perder”. Um dos problemas do pessimismo, entretanto, é a falta de direcionamento da vida rumo às metas alcançáveis, ou seja, o rumo subconsciente é em direção ao fracasso.
Não se pode subestimar o poder de nossa mente. Ao longo da história, a vontade humana vem superando obstáculos aparentemente intransponíveis. O pensamento positivo já provou, repetidas vezes, que quase tudo é possível, desde façanhas físicas, como escalar o Monte Everest, até casos documentados de salvamentos heróicos por pessoas normalmente muito frágeis.
Todos os grandes empreendimentos são liderados por pessoas otimistas. Sem otimismo, Charles Lindbergh jamais teria atravessado o Atlântico num teco-teco, abrindo caminho para as viagens aéreas intercontinentais. E sem a crença de que as coisas podem melhorar as reformas políticas ou sociais, em muitos países, jamais teriam acontecido.
O otimista também é um sonhador. Sem ele, jamais teríamos descoberto a eletricidade. Os inventores, por definição, são pessoas que acreditam na realidade de algo que não podem ver. Procuram também concretizar seus sonhos à luz dos fatos constatados. Um pessimista não poderia ser um inventor, pois perdeu a capacidade de sonhar.
Todos os dias fazemos opções sobre como reagiremos aos acontecimentos. Escolher o bem cria uma atitude mental positiva, introduzindo equilíbrio em nossas vidas.
A concentração no que funciona bem em nossas vidas traz uma abertura, através da qual qualquer coisa –mesmo um milagre– pode acontecer.

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